sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Resenha do livro: A última carta de amor - Jojo Moyes



Editora: Intrinseca
Ano de Edição: 2016
Páginas: 384

O primeiro livro de Jojo Moyes publicado pela Intrínseca, relançado com nova capa.

Sinopse:
Londres, 1960. Ao acordar em um hospital após um acidente de carro, Jennifer Stirling não consegue se lembrar de nada. De volta a casa com o marido, ela tenta, em vão, recuperar a memória de sua antiga vida. Por mais que todos à sua volta pareçam atenciosos e amáveis, Jennifer sente que alguma coisa está faltando. É então que ela descobre uma série de cartas de amor escondidas, endereçadas a ela e assinadas apenas por 'B', e percebe que não só estava vivendo um romance fora do casamento como também parecia disposta a arriscar tudo para ficar com seu amante.

Quatro décadas depois, a jornalista Ellie Haworth encontra uma dessas cartas endereçadas a Jennifer durante uma pesquisa nos arquivos do jornal em que trabalha. Obcecada pela ideia de reunir os protagonistas desse amor proibido – em parte por estar ela mesma envolvida com um homem casado –, Ellie começa a procurar por 'B', e nem desconfia que, ao fazer isso, talvez encontre uma solução para os problemas do próprio relacionamento.
Com personagens realisticamente complexos e uma trama bem-elaborada, A última carta de amor entrelaça as histórias de paixão, adultério e perda de Ellie e Jennifer. Um livro comovente e irremediavelmente romântico.
• Lançado pela Intrínseca em 2012, A última carta de amor vendeu mais de 100 mil exemplares e inaugurou a relação dos fãs com a autora.



Resenha:
O livro conta duas estórias. A estória de Jennifer Stirling, uma jovem rica, casada com um homem poderoso, cuja a vida baseava-se apenas em aparências e status. Confesso que esse livro da Jojo Moyes me decepcionou muito. As estórias se misturam, é uma confusão terrível, você começa lendo uma coisa, na mesma parte é outra. Uma loucura!!
Jennifer sofre um acidente e perde a memória, o marido ao lado dela a todo o momento no hospital. Ela não consegue se lembrar do que aconteceu, como foi parar naquele hospital, com quem estava no carro no momento do acidente, não se lembra de nada; e todos os amigos, parentes e até sua mãe sempre desconversam quando ela pergunta.
Já em sua residência, Jennifer ainda sem lembrar de nada tenta de todas as formas voltar a ser como era antes, sem sucesso ela passa a sentir-se totalmente diferente da moça e esposa que era. Conforme o tempo vai passando, Jennifer ainda sem lembrar de nada, começa a revirar suas coisas em busca de algum indício que a ajudasse a recordar-se do dia do acidente. Até que um dia encontra uma carta destinada a ela, uma carta de amor assinada por um homem que não era o seu esposo. Então Jennifer revira o quarta, e encontra cartas e mais cartas, ela se dá conta de que tivera um amante. Aos poucos a memória de Jennifer vai voltando e de repente num estalo, ela se recorda de tudo, exatamente o que a motivou a largar o marido, a entrar no carro e com quem estava no dia do acidente.
A outra parte da estória é sobre uma jornalista. Ellie, estava a ponto de perder seu emprego, caso não conseguisse uma bela matéria para o jornal no qual trabalhava. Em busca de algo, Ellie se entrara diversas vezes no depósito onde estavam guardadas e arquivadas, matérias e coisas do passado. Num dia enquanto procurava por algo, cai uma carta que fora destinada a Jennifer; Ellie que tinha um caso de amor com um homem casado, se vê diante de uma situação parecida com a sua. Decidida a publicar uma matéria com as cartas que ela encontrará, Ellie consegue entrar em contato com o suposto B. E assim percebe que sua estória de amor com o homem casado jamais poderia dar certo, mas a de Jennifer sim. 
Enfim, até o final do livro ficou confuso! Eu acredito que Jojo deixou para que os leitores 
imaginassem o que tinha acontecido. Mas se Jennifer e B, realmente ficaram juntos, eu não sei, vai da imaginação e da interpretação de cada um. 
Durante a leitura, tive vontade de abandonar o livro, mal podia acreditar que era realmente a Jojo Moyes quem escrevera esse livro tão confuso, essa mistura de passado-presente-futuro e vice-versa. Mas como não tenho costume deixar livros pela metade, consegui ir até o final. Após o término da leitura foi que eu consegui entender as estórias... Mas a minha opinião a respeito dele não muda e não irá mudar!

Alguém mais leu? O que achou? Qual a sua opinião?

Entrevista de Janeiro/ Autora Diana Scarpine!

Boa Tarde queridos leitores!
Esse ano pretendo trazer entrevistas com os nossos autores nacionais. Em cada mês será entrevistado um/a autor/a diferente.

E esse mês a autora que nos cedeu uma entrevista é a mais nova Parceira aqui do Blog. A autora Diana Scarpine, que já têm duas obras publicadas.

Confira a entrevista: 


1- Diana, nos fale um pouco sobre você.
Diana Scarpine: Eu sou uma pessoa comum que, como todas as pessoas, tem sonhos e já passou por dificuldades da vida, que gosta de ficar com a família, ler e escrever e que acha que os livros são uma das melhores coisas da vida, pois eles nos divertem, nos fazem refletir, geram conhecimento e abrem as portas da nossa imaginação.

2- Em que momento você percebeu que seu destino era ser escritora?
Diana Scarpine: Não houve um momento específico. Comecei a escrever aos 13 de idade, porque não me sentia representada nos livros que eu lia na época. Eu escrevia para mim mesma (não pensava em publicar); pois achava que ser escritora era um sonho impossível, uma vez que eu via pouca literatura nacional de autorescontemporâneos publicada. O cenário começou a mudar, mas ainda falta muito para que autores nacionais sejam valorizados como merecem.

3- De onde vêm os seus personagens, são inspirados em pessoas reais ou em fatos?
Diana Scarpine: Meus personagens não são inspirados em pessoas reais. Procuro me inspirar nas pequenas coisas da vida, no cotiano, na vida simples, pois gosto de construir personagens verossímeis que fazem com que, ao final da leitura, as pessoas se perguntem: é uma história real ou baseada na vida real?

4- No início, algum escritor ou livro te influenciou?
Diana Scarpine: Eu gostava e ainda gosto da forma como Machado de Assis conversa com o leitor. No início, me inspirei muito nele; mas depois fui abandonando as influências dele e de outros autores para construir meu próprio estilo de narrativa.

5- Qual de suas obras, ou personagens é seu favorito? Por quê?
Diana Scarpine: Amo minhas histórias e os meus personagens. Meu personagem preferido é Henri de “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso”. Quanto ao livro favorito, fica difícil escolher entre “Uma Chance para Recomeçar” e “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso”. Acho que amo os dois igualmente.

6- O que você mais gosta nas próprias histórias?
Diana Scarpine: O meu combate ao preconceito de uma forma geral; mas principalmente meu combate ao preconceito contra as pessoas com deficiência.

7- O que te inspira na hora de começar uma nova história?
Diana Scarpine: Inspiro-me no cotidiano como um todo, ou seja, não sei como, nem de onde a inspiração vem. Não procuro por ela, ela me encontra.

8- Qual é a sensação de ir a uma livraria e encontrar seu livro à venda?
Diana Scarpine: Eu me sinto emocionada e, se pudesse, mostrava o livro a todos.

9- Atualmente, está cada vez mais difícil publicar um livro, principalmente devido a motivos financeiros. Qual foi a sua maior dificuldade na publicação de seu livro?
Diana Scarpine: Acho que a maior dificuldade dos autores nacionais é se manter com o seu trabalho de escritor. A maioria não consegue e eu, até agora, não consegui. Então, na maioria das vezes, não dá para você se dedicar como gostaria à escrita. Você tem que ter outra profissão ou não consegue sobreviver. Esse é o meu caso.

10- Quanto tempo demora a escrever um livro?
Diana Scarpine: Varia. Demorei nove meses para escrever “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso” e três anos para escrever “Uma Chance para Recomeçar”.

11- Como surge, ou de onde vem a ideia para escrever um livro?
Diana Scarpine: Não vem de uma única ideia. É um conjunto de ideias que vão surgindo aos poucos e tomando forma. Por exemplo: a primeira ideia (inspiração) para “Uma Chance para Recomeçar” foi ter visto a desenvoltura de um cego ao atravessar a rua. A história surgiu aí? Não. Eu me lembrei várias vezes dessa cena por uns 4 anos (mais ou menos) e não sabia por que. Até que compreendi que precisava escrever algo relacionado a isso. Mas o quê? Eu não sabia, até que outras ideias/cenas foram me inspirando e se juntando a essa.

12- Você se sente realizada como escritora?
Diana Scarpine: Sinto-me realizada em relação aos meus livros e quando um(a) leitor(a) me envia um e-mail ou mensagem dizendo que gostou dos meus livros. Com a profissão em si, ainda não me sinto realizada; pois a vida de escritora nacional não é nada fácil. Mas espero que, um dia, sejamos mais valorizados e reconhecidos.

13- As pessoas te reconhecem como escritora?
Diana Scarpine: Nos lugares em que vou, ainda não fui reconhecida como escritora.

14- Se você pudesse deixar uma mensagem para aqueles que sonham um dia escrever um livro, qual mensagem deixaria?
Diana Scarpine: Leia bastante, escreva sobre o que você gosta e conhece, pesquise sobre o que vai escrever, seja persistente e não desista dos seus sonhos.


E aí meninas, gostaram de conhecer um pouquinho sobre a Diana?
Eu fiquei muito feliz pela oportunidade em conhecê-la! 
Devemos valorizar os nossos autores nacionais, e fazê-los conhecidos, não é verdade? Como a própria Diana descreveu: O autor nacional é pouco valorizado e reconhecido no Brasil. 
Devemos quebrar esse paradigma!!

Muito Obrigada pela entrevista Diana, e te desejamos muito Sucesso!

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...